sábado, 12 de março de 2011

No interior da Fortaleza


Quem conhece os desígnos do Senhor?
Qual valente desvendou Seu coração?
Quem poderia estar na sala de Seu castelo?
Existe algum valente que entrou nos aposentos de Sua fortaleza?


Uma grandiosa muralha guarda seu castelo.
Labirintos escondem sua entrada
Lançarei ganchos às muralhas, e então subirei.
Voarei tão alto e rápido como uma flexa, e então acertarei o alvo.


Em sua sala, sua prataria é fina.
Repouso em seu assento de couro Real.
Seu Brazão está em meio as matas e a riqueza de suas terras.
O interior de Seu castelo me trasminte uma paz que não compreendo.


Qual é o valente que andou pelas dependências de Seu castelo?
Quem pode ser Seu mordomo?
Maravilho-me em conhecer Sua temida fortaleza por dentro.
Privilegio grande é ceiar em Sua varanda.


Enquanto me lembro de seu exterior temido e imponente
Vejo o contraste com seu interior, fino e delicado.
Cada quadro, a seda, o ouro, a prata.
O marfim, o berílio e as pedras preciosas.


Sua coroa reluz em todas as dependências.
Quem poderia herdar Sua coroa?
Existe algum valente na terra capaz de seguir sua decendência?
Privilégio é atravessar os montes, muralhas e labirintos para estar em Teus aposentos.


Ando por todos os cômodos, e reparo o quão atencioso meu Senhor é em Seus detalhes.
Por fora ele mostra Seu poder, Sua ira para com seus inimigos.
Abate todos que se levantam contra Seus Reis.
E engrandece Seu nome em toda terra.


Por dentro, ele guarda suas pedras preciosas em baús.
Há um clima de Paz, Seu ouro está cravado em todas as pilastras.
À todos que entram, Ele unje com Seu oleo.
À todos que saem, levam sua capa.


Os valentes de Seu exercito o glórificam pela sua força.
Pelo que impoem ao exercito inimigo.
Entoam canticos exaltando Seu poder.
Se maravilham com suas armas e seu fogo.


E os valentes que subiram a Sua presença?
Que amarraram seus ganchos na muralha.
Os que se esforçaram e chegaram na porta de entrada de seu castelo.
O que estes glorificam?


Esses são os valentes que atravessaram a nado as águas profundas de Seu castelo
Os que conhecem os tesouros que o Senhor tem guardado em Sua fortaleza.
Eles o glorificam pelo que conhecem, glorificam o intimo de Seu castelo.
O chamam de magnifico não pela sua força e seu poder, mas sim por sua essência.


Estes glorificam sua Realeza.
Expoem sua Realeza.
Uma vez na presença do Rei em seu castelo, os outros dias da vida se tornam insignificantes.
E assim Ele me fez Seu Rei.


Ele me deu Sua capa, e me enviou.
Vesti minha armadura, embainhei minha espada, montei em meu cavalo, levantei Seu Brazão.
E ele me disse: "Nem só do pão viverás, mas de tudo o que sair da Minha boca."
E eu respondi: "O Homem justo, viverá pela fé"

Luiz Gustavo Modesto

sexta-feira, 4 de março de 2011

Magnífico

EU NASCI
Eu nasci para estar com você
Neste espaço e tempo
Depois disso e já que eu não tinha a menor ideia
Só para quebrar a rima
Essa loucura pode deixar um coração negro e triste.


Eu nasci,
Nasci para cantar para você.
Eu não tive escolha exceto levantar você
E cantar qualquer canção que você quisesse
Eu te dou de volta a minha voz.
Do ventre meu primeiro choro, foi um alegre barulho.


Só o amor, só o amor pode deixar tal marca
Mas só o amor, só o amor pode curar tal cicatriz


Justificado até que morramos, EU e VOCÊ glorificaremos
O Magnífico
MAGNIFICO

Paul David Hewson, Adam Clayton, David Evans, Larry Mullen Jr.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Significância

       
     Quão insignificante eu sou comparado a tão significante universo. 
Sou como um grão de areia, como uma simples brisa em meio a um furacão.
E a significância maior, o que rege o universo com sua batuta celestial e com milimetrica precisão, voltou seus olhos para mim.

      Viu minha insignificância e teve compaixão de mim. 
Fez habitar em mim sua significância para que  eu não fosse mais insignificante, e assim Ele me viu significante.
Porem aos olhos da insignificância, continuo  o mesmo insignificante. 
Porque a insignificância não possui a significância que me foi doada. 

       Logo a insignificância é cega, pois não vê o quão significante agora sou.

Luiz Gustavo Modesto